Fonte: Jornal de Angola
César Esteves
A União Europeia (UE) vai apoiar Angola com um pacote adicional de 20 milhões de Euros, para serem usados em sectores a serem definidos pelo Governo.
A informação foi prestada, ontem, à imprensa, pelo embaixador cessante da UE em Angola, Tomás Ulicny, depois de apresentar cumprimentos de despedida ao Presidente da República, João Lourenço.
O diplomata, que termina, hoje, a missão de quatro anos no país, ressaltou que se trata de uma doação a ser transferida até ao final do ano. Adiantou que esse tipo de apoio pode vir a aumentar nos próximos tempos. “Angola faz parte do nosso programa de apoio orçamental”, realçou.
Tomás Ulicny revelou que a UE perspectiva realizar, no princípio do próximo ano, caso a pandemia passe, uma conferência de investimento denominada “União Europeia- Angola”, cuja a abertura será reservada ao Presidente João Lourenço.
O diplomata salientou que este encontro vai ser antecedido por uma videoconferência, a ter lugar no dia 8 deste mês, e que deverá juntar três ministros angolanos e três comissários da União Europeia, das áreas da Política Externa, Economia e Comércio.
“Economia e Comércio são as áreas prioritárias escolhidas para apoiar o Governo a avançar, ainda mais, no processo de reforma em curso no país”, revelou.
Tomás Ulicny disse ter agradecido ao Presidente da República por todo o apoio recebido, enquanto esteve a trabalhar no país. O encontro, acrescentou, serviu, igualmente, para elogiar as reformas em curso no país, desde 2017, altura em que João Lourenço chegou ao poder.
“Eu testemunhei a transformação em curso no país, porque estou aqui há quatro anos”, sublinhou o diplomata, para quem as relações entre a União Europeia e Angola atingiram, durante o seu mandato, resultados nunca vistos antes.
O diplomata disse ter aproveitado o encontro para desejar tudo de bom ao Presidente João Lourenço, sobretudo no processo de reformas que está a levar a cabo no país, bem como garantir o apoio permanente da União Europeia.
Entre as várias iniciativas da União Europeia no país, o diplomata destacou o Programa de Transferências Monetárias para apoiar grupos mais vulneráveis.