SOS-criança regista 40 mil denúncias

A Linha de Denúncia SOS-Criança, inaugurada em Junho, registou, no primeiro mês de funcionamento, 40 mil denúncias de diversas situações de violação dos direitos dos petizes.

Elsa Barber Dias dos Santos, Sectrária de Estado para Familia e Promoção da Mulher

A informação foi prestada, nesta segunda-feira, pela secretaria da Estado para a Família e Promoção da Mulher, Elsa Barber Dias dos Santos, quando intervinha na 35ª sessão ordinária do Comité Africano de Peritos dos Direitos e Bem-Estar da Criança, que decorre por videoconferência até 8 de Setembro.

Conforme a responsável, a criação desta linha enquadra-se nas políticas do governo para a proteção das crianças, reforçadas neste período de pandemia.

Ao falar do tema reunião, proteção da criança durante e depois da Covid-19, informou que o Estado angolano desenvolveu varias acções para salvaguadar o bem-estar dos petize nesta fase, com destaque para o Projecto Valor Criança, de transferências sociais monetárias.

Elucidou que tem haver com a criação da referida Linha de Denúncias, bem como a elaboração do documento denominado Directrizes para a Protecção da Criança  no Centros de Acolhimento Provisório e de Quarentena.

A estratégia de protecçao desta franja da população alicerçou-se também com a implementação da directiva Fluxo e Parâmetro de Atendimento e Protecção da Criança e Adolescente no Contexto das Pandemias, um instrumento que uniformizou os procedimentos para responder situações que colocam este grupo em risco.

Elsa Barber realçou também o trabalho realizado neste período com crianças em situação de e na rua, que permitiu a retirada de mais de 800 em todo o país, tal como o projecto Cinema Kandengue.

A reunião vai, até ao dia 8 de Setembro, debruçar-se sobre as medidas implementadas pelos países africanos de protecção das crianças durante e depois da Covid-19 e violação sexual contra este seguimento social.

A linha, com o número 15015, visa complementar os esforços do Executivo, criando mais um mecanismo para facilitar o acesso da criança aos serviços que devem estar ao seu auxílio, respondendo a uma das recomendações concretas do comité sobre os direitos da criança no seu último relatório do estado angolano.

O sistema de referenciamento define o marco geral para a coordenação da prestação intersectorial de serviços de protecção da criança.

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