Regresso às aulas em Angola pode atentar contra saúde dos alunos e professores

Regresso às aulas em Angola pode atentar contra saúde, continua em polémica com professores e encarregados de educação a não concordam com as atuais condições, enquanto o Governo avança com a sua proposta de 5 de outubro.


Regresso às aulas em Angola pode atentar contra saúde

VOA revelou nesta semana, um estudo divulgado pelo Mosaiko – Instituto para a Cidadania e a Rede de organizações da sociedade civil de Educação para Todos, revelou que mais de 90 por cento das escolas no pais não têm condições para o regresso às aulas em segurança face à ameaça da Covid-19.

O estudo realizado em 70 escolas de nove províncias, entre julho e agosto, recomenda a adoção de medidas para o abastecimento regular de água.

O regresso às aulas presenciais está previsto para o mês de outubro, de forma faseada, para os diferentes níveis de ensino.

As escolas reportaram também um acesso limitado à água, quer pelo número de torneiras, quer pela irregularidade no abastecimento, identificado em 60 por cento destes espaços.

Mais de 50 por cento das escolas não têm água canalizada e 79 por cento têm fontes alternativas, como tanque ou alguns poços.

Segundo o referido estudo, apesar das dificuldades, a maioria das escolas é favorável ao regresso às aulas presenciais ou semi-presenciais para assegurar o direito à Educação e a proteção das crianças.

O levantamento indica, por isso, que o Estado crie condições para o abastecimento regular de água nas escolas e aumento do número de torneiras ou criação de sistemas alternativos de lavagem de mãos com água e sabão, bem como criação de casas de banho funcionais.

As organizações alertam ainda que é preciso garantir “material de higienização ebiossegurança suficiente” para evitar o contágio entre estudantes e professores e assegurar a não-propagação da doença.

A nivel do ensino superior as condições estão criadas para o regresso as aulas mas ainda não existe uma data indicativa.

A ministra Maria do Rosário Sambo revela que a grande preocupação nas instituições do ensino superior tem que ver com a sustentabilidade das medidas de biossegurança.

Fonte: VOA

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