Por: Pumba Kibozo
A ponte encerrada ao público para reabilitação em Abril deste ano teria a duração de três meses,, passado este tempo não se moveu nenhuma palha no local, por alegada falta de condições materiais e o período foi estendido para o mês de setembro.
A equipa do Pleno247News visitou na manhã desta segunda feira (31/08), o local onde supostamente estariam a decorrer as obras de requalificação da famosa “ponte amarela” de Viana, na avenida Deolinda Rodrigues, constatou que a gigantesca pedonal continua abandonada sem no entanto haver um técnico ou equipamentos da empresa Pipa-Angola que está a cargo da obra.
Apesar de o PCA da referida empresa ter garantido ao jornal de Angola, a 15 de Agosto, que o atraso se deveu aos altos custos de combustível, falta de iluminação e a escassez de água na zona, acusando o caminho de ferro de Luanda por não lhes prestar apoio mesmo depois de já terem gasto mais de 82 milhões de kwanzas, não se consegue perceber onde é que a Pipa-Angola diz efetuar trabalhos que agora estão na reta final garantindo que poderão concluir em Setembro, quando a referida obra está abandonada, e para além da vedação e um pilar que foi construído sobre a pedonal não há nenhum outro vestígio de intervenção na maior pedonal da capital e nem se justificam os valores já gastos.
Por outro lado, a administração municipal justificou a não entrega do material a tempo pelas empresas responsabilizadas para tal, como sendo a principal causa da não concretização da empreitada.
Ferreira Alberto, de 35 anos é vendedor ambulante que a vários anos vende juntos a “ponte amarela” diz que a obra sempre esteve abandonada desde a primeira semana que a mesma foi vedada, apesar dos trabalhadores se descolarem para o local algumas vezes mas não se faz trabalho nenhum, por isso, é uma mera utopia quando George Luamba, PCA da empresa, diz que vão entregar a obra em Setembro deste ano.
A suspensão da circulação na ponte amarela tem vindo a causar inúmeros transtornos na vida dos moradores do bairro Caop e de tantos outros transeuntes, visto que, é o principal acesso para a Vila de Viana, colocando ainda em risco a vida de milhares de munícipes pelo perigo em que são expostos ao enfrentar os carros para atravessar a estrada.