No quadro do processo de reestruturação da Polícia Nacional, a Unidade Operativa da Huíla, agora dotada de capacidade técnica e novos meios, passa a intervir em acções de combate à criminalidade, manutenção da ordem e tranquilidade públicas, afirmou no Lubango, província da Huíla, o seu comandante-geral, comissário-chefe Paulo de Almeida.

Há dois meses, a Unidade Operativa da Huíla intervinha em questões ligadas às infracções de trânsito.
Falando no final da visita de dois dias à província da Huíla, Paulo de Almeida disse que a Unidade Operativa passa a contar agora com 200 operativos que pertenciam à Polícia de Intervenção Rápida (PIR), bem como outros efectivos dotados de técnicas policiais, essencialmente viradas ao combate aos crimes violentos.
O comissário-geral indicou ainda que essa unidade passa igualmente a contar com uma companhia anti-distúrbio, direccionada ao controlo de eventos de massa, como manifestações violentas, tudo para torná-la numa unidade de elite com “grande” eficácia no combate ao crime urbano em toda a extensão da província da Huíla.
Afirmou que a PN “é uma entidade moral do bem servir, razão pela qual deve garantir a ordem e a tranquilidade públicas, de modo a que o cidadão se sinta protegido pela corporação”.
Durante dois dias, Paulo de Almeida visitou unidades policiais, encerrou uma formação sobre técnicas de investigação e intervenção, assim como manteve encontros com quadros da corporação e magistrados do Ministério Público.