O ex-ministro ruandês Edouard Karemera, condenado pelo genocídio de 1994 perpetrado no Ruanda contra a minoria tutsi, morreu numa prisão senegalesa, anunciaram hoje fontes judiciais.
Edouard Karemera morreu na passada terça-feira na prisão de Sebikotane, nos arredores de Dakar, onde estava a cumprir a sua pena, disse à Efe um porta-voz do departamento de relações públicas do Mecanismo do Tribunal Penal Internacional (IRMCT).
O IRMCT foi estabelecido por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU de 2010 para completar os trabalhos do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (ICTY) e do Tribunal Penal para o Ruanda (ICTR) após a conclusão dos seus respetivos mandatos.
Edouard Karemera, 69 anos, antigo vice-presidente do partido governamental do Ruanda durante o genocídio de 1994, o Movimento Republicano Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento, estava a cumprir pena perpétua pelo seu papel no massacre. Durante o genocídio era ministro do Interior.