Ministra avalia danos no Hospital Geral de Ondjiva

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, avaliou, nesta terça-feira, o estado do Hospital Geral de Ondjiva, horas depois do incêndio que destruiu completamente a ala de cirurgia e o posto de armazenamento de oxigénio.

O incêndio deflagrou por volta das 22h00 de segunda-feira, num equipamento instalado no telhado do bloco operatório, tendo gerado intensa coluna de fumo e fogo, resultando em explosões das botijas de oxigénio.

O fogo só foi extinto por volta das duas horas manhã desta terça-feira, por 60 efectivos do corpo de bombeiros, apoiados por três viaturas de extinção de incêndio e pela população local.

Devido aos danos materiais causados, ainda por quantificar, a direcção do Hospital Geral de Ondjiva teve que evacuar 200 pacientes para centros de saúde e unidades escolares.

Dados preliminares apontavam para um curto-circuito como a provável causa do fogo, mas o comandante provincial dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, intendente de bombeiros Paulo Kalunga, afirmou à imprensa que o real motivo ainda está por determinar.

Durante a sua estadia de algumas horas no Cunene,   Sílvia Lutucuta inteirou-se dos danos causados no Hospital Geral de Ondjiva, visitou os doentes  transferidos no centro de saúde do Calcule, bem como o novo Hospital municipal do Cuanhama.

Conforme a ministra, os doentes serão transferidos para o novo Hospital Municipal do Cuanhama, que oferece melhores condições de acomodação.  

Por seu turno, a governadora do Cunene Gerdina Didalelwa, agradeceu o apoio  que de certo modo vai ajudar a equipar o Hospital Municipal do Cuanhama e melhorar a assistência aos doentes.

Fundado em 1934, o Hospital Geral de Ondjiva é o maior na província do Cunene. Com capacidade de internamento de 250 camas, beneficiou, em 2014, de uma intervenção de melhorias e ampliação.

A unidade conta com sete naves ligado ao internamento, pediatria, maternidade, bloco operatório, banco de urgência, laboratório de microbiologia, sala de tomografia axial computorizada (TAC), farmácia e salas de esperas.

Fonte: Angop

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