
Numa deslocação à Ilha de Luanda, a nossa reportagem deparou-se com vendedores em posse de enormes quantidades de peixe a minimizarem o alcance da advertência. A?estes, juntam-se grupos de peixeiras com bacias carregadas que, como os primeiros, alegam ter adquirido o peixe fora da Ilha de Luanda.
Na quinta-feira, o INIPM anunciou, para a próxima quarta-feira, a divulgação dos resultados de análises recolhidas quando, às 7h30 do dia 5 de Agosto foi notificado pela Polícia Fiscal Marítima da Ilha de Luanda que quantidades consideráveis de peixe já morto deu à costa ao longo da Baía de Luanda.
Com uma lancha da Polícia, técnicos do Instituto recolheram amostras de peixes e água “para aferir cientificamente as causas da mortandade”, afirma o documento, acrescentando que o INIPM “está no processo da análise das amostras e, de acordo com o protocolo das análises, os resultados só estão disponíveis na próxima quarta-feira, dia 12 de Agosto do corrente ano”.
A fonte estabelece uma hipótese provável para o acontecimento, alertando que, frequentemente, de Maio a Setembro, há uma alta probabilidade da ocorrência do florescimento de microalgas, muitas das quais podem produzir biotoxinas com impacto para o ecosistema e a saúde humana.
“Apelamos a população a não consumir as espécies mortas e, enquanto não se obtiverem os resultados definitivos, as espécies capturadas na Baía de Luanda não devem, ser comercializadas e consumidas”, alerta o comunicado.