Manuel Vicente e Isabel dos Santos simulam uma luta entre marimbondos através de acusações de roubos milionários. O clima entre eles nunca foi “aparentemente” bom, mas “numa sentada no fim do dia”, a realidade é outra. Corrupção, “cubas destapadas” e Sonangol como pilar dos seus impérios. Qual é a estratégia de ambos e a quem querem atingir?
A relação de Isabel dos Santos e Manuel Vicente vem de longe. Isabel obteve a sua participação na Galp através da Sonangol, num negócio pago com dinheiro do Estado, com fundos públicos. Quem assinou o esquema na altura (2006) foi o Manuel Vicente, à época PCA da Sonangol.
Manuel Vicente e Isabel dos Santos, historicamente tentaram desmarcar-se da relação de longa data que os une. Em data recente, para desviar à opinião pública, aplicam a estratégia antiga de “bifar-se” entre eles pelo facto de ambos terem comprado a TVI, estação que tem estado a produzir matérias para desacreditar o Executivo Angolano.
Recentemente, a própria imprensa lusa veiculou uma reportagem, onde o Mário Leite da Silva, o antigo assessor da empresária na Sonangol, queixou-se junto de reguladores internacionais sobre um contrato falso autorizado por Manuel Vicente, que terá lesado a petrolífera angolana em 193 milhões e euros em 2005. Esta acusação é, às claras, uma distracção “básica”.
Prova da relação entre eles
A Exem de Isabel dos Santos recebeu a sua participação na Galp praticamente como doação da Sonangol. Segundo investigação do Maka Angola, não há registo oficial de que Isabel dos Santos tenha sequer pago à Sonangol os 11.2 milhões de euros inicialmente acordados. Aqui confirma-se que a petrolífera angolana foi a conta poupança quer da Isabel quer do Manuel Vicente.
Estes factos confirmam que A Sonangol tem sido o banco pessoal e privativo de Isabel dos Santos e Manuel Vicente, a entidade que lhes deu milhões à custa do sofrimento do povo angolano, a quem os fundos do petróleo deveriam, na realidade, ter beneficiado.
Fontes próximas a ambos, confirmam que a intenção da “princesa” e o “homem petróleo”, é criar um ambiente de caos e instabilidade na sociedade angolana, usando as “sujeiras” cometidas por eles próprios para desprestigiar o MPLA e sustentar a ideia de falta de idoneidade do PR, tudo porque João Lourenço fez-lhes sentir o peso da sua luta contra a corrupção. Para eles, é urgente “tirar”de circulação o JLo, nem que fosse aliando-se a outras forças políticas.
Fonte: Notavel365news