O Governo angolano augura maior promoção dos móveis produzidos no país, no quadro da 2ª edição da Feira do Mobiliário aberta, nesta sexta-feira, no município de Viana, em Luanda. Estas palavras foram expressas pelo Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Leitão Nunes, durante a abertura do certame que acontece na Cidade da China até ao dia 30 de Novembro.
De acordo com o responsável, face a riqueza em recursos florestais, com ênfase para a madeira, as oportunidades de crescimento são imensas, considerando a experiência de longos anos de uma grande parte de artesãos na produção e comercialização do mobiliário.
O secretário de Estado disse, por outro lado, que as acções desenvolvidas pelo Executivo através das feiras das indústrias do mobiliário de Angola e com a iniciativa do empreendimento da Cidade da China, vislumbra-se o universo de empresas e indústrias de móveis, cuja qualidade assenta em padrões modernos e internacionalmente bem elaborados.
Informou ainda que os desafios do governo passam pelo lançamento de um Centro Tecnológico de Mobiliário em bases sólidas, respondendo às solicitações técnicas alargadas das empresas do sector, principalmente na certificação do produto final.
Por seu turno, o presidente do Conselho da Administração da Cidade da China, Jack Huang, anunciou a realização, anualmente, de feiras de diferentes sectores.
Precisou que sob a liderança do governo angolano e com o apoio de todos sectores da sociedade, a Cidade da China será transformada num espaço de cooperação económica e de intercâmbio popular cultural para a ponte de amizade entre os dois países.
Por outro lado, em nota, o Embaixador da República da China, em Angola, Gong Tão, realça que, apesar da propagação da pandemia da Covid-19 no mundo e a incerteza do mercado internacional, a cooperação bilateral económica e comercial complementar desfruta de uma base sólida, com largas perspectivas de desenvolvimento a longo prazo.
Disse que face as excelentes relações existentes entre os dois países nos sectores industrial e transformador, espera-se que a 2ª edição da Feira Mobiliário ultrapasse as expectativas previstas.
Com mais de 300 lojas pertencentes a comerciantes angolanos, chineses, norte-americanos, portugueses, turcos e libaneses, a Cidade da China conta com mais de quatro mil trabalhadores nacionais.
Fonte: Angop