FAO implementa 18 projectos em Angola no valor de 36 milhões de dólares

A representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla inglesa) em Angola anunciou esta Sexta-feira que está a implementar no país 18 projectos, orçados em 36 milhões de dólares, incluindo a área de segurança alimentar e nutricional.

Gherda Barreto, que falava em conferência de imprensa por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala nesta Sexta-feira, disse que o montante está a ser implementado em três áreas estratégicas, no quadro do programa de cooperação com o Governo.

A segurança alimentar e nutricional, que absorve 8 milhões de dólares, a agricultura familiar e o agro-negócio com 15 milhões de dólares e a resiliência, emergência e recursos naturais, com 13 milhões de dólares, compreendem as três áreas estratégicas.

Segundo a representante, a FAO está também a acompanhar a implementação em Angola de cinco mil escolas de campo.

As escolas de campo visam a transferência de conhecimentos de pequenas tecnologias para as comunidades rurais com intuito de aumentar a produção e produtividade e a criação de cooperativas.

A FAO Angola perspectiva que as escolas de campo tenham um impacto sobre 150 mil agricultores familiares, dos quais projectamos 75 mil mulheres.

Os projectos estão a ser implementados em oito províncias do país: Bié, Huambo, Malanje, Cunene, Huíla, Namibe, Lunda Norte e Cuanza Sul.

Gherda Barreto deu conta igualmente que 80 por cento dos fundos de que dispõem são possíveis graças à cooperação internacional e outros parceiros do Governo como o FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), GEF (Fundo Global para o Ambiente), Banco Mundial, a União Europeia, o BAD (Banco Africano de Desenvolvimento) e outros.

A responsável congratulou-se ainda com o lançamento das primeiras feiras de escoamento dos produtos do campo promovida pelo Governo com o apoio da FAO.

Outra medida de grande relevância, acrescentou, “é a dinamização e formação das cooperativas de mulheres para incrementar o seu acesso a serviços financeiros em apoio às iniciativas de agro-negócio”.

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