Fábrica de oxigénio do Cuando Cubango paralisada há vinte dias, médicos temem o pior

Os hospitais da província do Cuando Cubango estão a viver uma situação precária de falta de oxigénio devido à paralisação da fábrica local, levando os médicos a temerem por uma situação desastrosa, de rotura total.

De acordo com o diretor do Hospital Geral do Cuando Cubango, Fernando Cassanga, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), a fábrica está paralisada devido a uma avaria nos compressores. 

Para colmatar a situação, as autoridades de Saúde na província têm recorrido à província de Benguela, a mais de 600 quilómetros de distância, para aquisição deste produto. 

Fernando Cassanga diz ter um estoque de 15 balas de oxigénio, mas teme que não seja suficiente para cobrir o mês, caso o número de pacientes que necessitem de oxigénio suba.

“Tudo depende dos pacientes que vão necessitar de oxigénio. O problema que podemos ter, se houver muita demanda, nós poderemos entrar em colapso”. 

Já o Hospital Pediátrico de Menongue vive uma situação mais difícil.

Segundo a diretora da referida unidade hospitalar, Ilídia Martinho, o hospital não tem nenhuma garrafa de oxigénio.

“Mandamos as garrafas todas e até ao momento ainda não recebemos”, disse Ilídia Martinho.

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