Os hospitais da província do Cuando Cubango estão a viver uma situação precária de falta de oxigénio devido à paralisação da fábrica local, levando os médicos a temerem por uma situação desastrosa, de rotura total.
De acordo com o diretor do Hospital Geral do Cuando Cubango, Fernando Cassanga, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), a fábrica está paralisada devido a uma avaria nos compressores.
Para colmatar a situação, as autoridades de Saúde na província têm recorrido à província de Benguela, a mais de 600 quilómetros de distância, para aquisição deste produto.
Fernando Cassanga diz ter um estoque de 15 balas de oxigénio, mas teme que não seja suficiente para cobrir o mês, caso o número de pacientes que necessitem de oxigénio suba.
“Tudo depende dos pacientes que vão necessitar de oxigénio. O problema que podemos ter, se houver muita demanda, nós poderemos entrar em colapso”.
Já o Hospital Pediátrico de Menongue vive uma situação mais difícil.
Segundo a diretora da referida unidade hospitalar, Ilídia Martinho, o hospital não tem nenhuma garrafa de oxigénio.
“Mandamos as garrafas todas e até ao momento ainda não recebemos”, disse Ilídia Martinho.