Executivo encaixa Kz 31 mil milhões com Propriv

27 Julho de 2020 | 23h14 – Economia

Luanda – Trinta e um mil milhões de kwanzas (equivalente USD 92 milhões) é o valor arrecadado pelo Estado angolano com a alienação de 14 activos, no quadro do Programa de Privatizações (Propriv) 2019/2022.

Neste período foram lançados  e concluídos quatro concursos,  que permitiram a criação de 150 postos de trabalho directo e 320 indirectos.

De acordo com  dados avançados, nesta segunda-feira, pela ministra das Finanças, Vera Daves, durante o Almoço-conferência promovido pelo grupo Media Rumo, 23 empresas de referência nacional serão privatizadas ainda este ano,  entre  fabricas localizadas na Zona  Económica Especial(ZEE) Luanda-Bengo, indústrias têxteis,  empreendimentos   agro-industriais, agro-pecuários  e outras do sector  financeiro.

 Com o processo de privatização em curso,  que envolve um conjunto de 195 empresas,  o Estado  quer  ver uma maior  rentabilidade das empresas, mais postos de trabalho criados, assim como a  dinamização da economia. 

Actualmente está na fase final  o concurso público  da proposta de  alienação das  13 unidades  industriais da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo,  que conta  com 67 propostas de aquisição apresentadas por interessados.

 Dados preliminares avançados pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (Igape), Patrício Vilar, apontam para um encaixe de mais 40 milhões de dólares com a privatização das 13 unidades indústrias na ZEE.

Entre os encaixes previstos, ainda não avaliados,  sairão da privatização de empreendimentos  agro-industriais, num total de 17,  quatro agro-pecuários (fazendas), três unidades  têxteis industriais e quatro unidades hoteleiras  da rede Infotur (localizados nas províncias  de Benguela, Cabinda, Huíla  e Namibe).

O  concurso público anunciado, recentemente,  para a privatização  da ENSA-Seguros de Angola do Banco de Comércio e Industria (BCI), alienação de 25 de participação do Caixa Geral Angola (BCGA) e 10% retidos no BAI fazem igualmente parte das receitas  a arrecadar no  quadro do Propriv.

 O Propriv  tem  como objectivo  reduzir a  intervenção  do Estado na Economia  e promover o fomento  empresarial,  bem como o reforço  da capacidade  empresarial nacional.

Este instrumento visa ainda promover a concorrência , competitividade,  eficiência  da economia  nacional, contribuindo para o desenvolvimento  do mercado  de capitais  em Angola.

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