Por: Kizúa Massoxe
Depois de mais de 20 anos de guerra civil em Angola, entre as forças da UNITA e o MPLA, o que causou morte, destruição, desestruturação e sofrimento no seio das famílias angolanas e da economia e progresso nacional, uma nova guerra civil, agora sem forças armadas, entra em acção e já começa a trazer o ar da sua desgraça no país.
Sob a égide da UNITA, manifestações ilegais e inapropriadas são levadas a cabo e, consigo, famílias já começaram a perder os seus membros, o que deve ser analisado sem romantismo também. O problema não reside em manifestar, mas sim no desacato das leis, e o maior partido na oposição, por ser uma força idônea, devia ter noção disto, antes de organizar desordem numa fase em que, por questões delicadas a saúde pública, não seria a mais conveniente.
Ao longo da Guerra Civil, muitas famílias ficaram desestruturadas, o ódio entre irmãos da mesma terra se instalou e o país se dividiu. Este conflito não chegou a beneficiar o país de nenhuma forma, muito pelo contrário, só nos apresentou a desgraça e muitas pessoas, até hoje, ainda vivem com sequelas dolorosas, por conta dos efeitos desagradáveis causados pela guerra.
Podemos exercer a nossa cidadania sim, até porque é um Direito Constitucional e o governo não nos pode impedir dele, mas, para o bem das famílias e do país, que façamos sempre dentro da legalidade. A anarquia é inimiga severa do progresso, e a desobediência não chega a ideficar ninguém.
Já não queremos mais perder os membros das nossas famílias por problemas políticos. Já não queremos dor e sofrimento por causa da UNITA, ou do MPLA, é hora de unirmos as nossas forças e combatermos os males que atentam contra o bem-estar de Angola. É hora de ajudar o país a crescer e não de promovemos a anarquia, a desobediência civil e tudo que, por ser contrária a lei, pode terminar em tragédia.