Covid-19: MINSA alerta para cobranças ilegais de testes

18 Julho de 2020 | Saúde

Luanda – O Ministério da Saúde (MINSA) denunciou, neste sábado, em Luanda, a existência de um grupo de dedicado a cobrança ilegal de 50 mil a 600 mil kwanzas a pessoas em quarentena institucional ou de contactos de casos positivos em troca de altas clínicas ou testagem rápida.

  • Franco Mufinda, sectrtário de estado para a saúde Pública

 “Apelamos, uma vez mais, às pessoas que estão em quarentena institucional, como viajantes e na condição de contactos de casos positivos, para não aceitarem nenhuma forma de extorsão de dinheiro”, denunciou, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

O responsável falava na habitual sessão de actualização da Covid-19, nas últimas 24 horas, alertando que há pessoas que têm estado a contactar viajantes de voos humanitários e contactos de casos positivos, cobrando quer para ter alta precoce quer para testagem rápida.

Adiantou que a única entidade vocacionada para acompanhamento e testagem para a Covid-19 são as autoridades sanitárias, que o fazem na base de critérios específicos e, para isso, não se cobra nada.

Franco Mufinda reiterou que a prestação de cuidados de saúde em Angola continua a ser um direito e é atribuído de forma grátis.

“Solicitamos que o público denuncie o registo deste género. Não podemos deixar de repudiar muitas notícias falsas partilhadas nas redes sociais neste aspecto, portanto, de cobrança ilícita”, reiterou.

Relativamente a testagem rápida, informou que nas últimas 24 horas foram analisadas com testes serológicos dois mil 425 pessoas, 117 das quais foram reactivas, representando 4.8 da população testada o que traduz uma exposição de cinco pessoas em cada 100.

Ainda nesse capítulo, explicou que algumas províncias, como Huíla, Cabinda, Benguela e Lunda Norte, já reportaram a exposição, em casos menores, ao Sars CoV-2.

O secretário de Estado afirmou que urge a necessidade de se reduzir o tempo de exposição em aglomeração, como nos mercados, paragens de táxis e outros locais de maior concentração populacional.

Até ao momento, o país já testou, em termos de análises serológicas, 21 mil 987 pessoas, das quais mil e cinco foram reactivas, representando 4.5 pessoas expostas ao novo coronavírus, na base de 100 pessoas.

O acumulado total aponta para 687 infectados, com 29 óbitos, 210 recuperados e 448 activos. Dos casos activos,  11 requerem cuidados médicos especiais e seis estão em oxigenoterapia.

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