“Há a incumbência de continuidade no processo de regularização do património dos Correios de Angola, para melhor rentabilização”.
O Conselho Fiscal da Empresa Nacional dos Correios e Telégrafos de Angola (ENCTA) pretende reaver os activos imobilizados da sua participação no Banco Postal, para melhor rentabilização do património da empresa.
Segundo o Conselho Fiscal, citado pelo Jornal de Angola, o processo de liquidação do Banco Postal, que decorre sob coordenação do Banco Nacional de Angola (BNA), ainda tem comprometido a estabilização da actividade da empresa, na medida em que os espaços cedidos continuam encerrados.
“Há a incumbência de continuidade no processo de regularização do património dos Correios de Angola, para melhor rentabilização”, lê-se.
De acordo com o seu relatório de contas do exercício económico de 2019, o órgão fiscalizador da empresa pública reconhece que a mesma tem registado perdas por subaproveitamento de alguns activos imobilizados, que poderiam gerar alguma rentabilidade à entidade.
Para o Conselho Fiscal, as contas de fornecimento e serviços externos, mais concretamente, as de serviços de conservação e reparação, vigilância e segurança, limpeza, higiene e conforto, publicidade e trabalhos executados no exterior, têm registo, mas não houve a correspondente retenção dos serviços, o que em caso de contingência poderá resultar em multas fiscais.
O órgão assegura que a empresa mantém activo, no quadro de pessoal, trabalhadores que já atingiram os requisitos essenciais para auferir a pensão da reforma junto do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), “pelo que ainda permanece um excedente de trabalhadores, além de assumir custos com subsídios de funeral para trabalhadores falecidos, sem direito de regresso do INSS”.