O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) demarcou-se da manifestação de jovens contra o aumento do custo de vida no país, realizada quinta-feira, em Luanda, e repudiou os actos de vandalismo à estátua do fundador da Nação, Agostinho Neto.
De acordo com o presidente do CNJ, Isaías Kalunga, que falava à margem do I encontro com organizações internacionais congéneres e o corpo diplomático acreditado em Angola”, a organização está preocupada com os últimos acontecimentos registados na capital do país.
Explicou que o CNJ não alinha nesse tipo de protagonismo e está contra todos os actos não consagrados nas leis do país, nomeadamente o vandalismo.
Esclareceu que as principais preocupações da juventude são temas prioritários na agenda de trabalho do Executivo angolano e, por essa razão, o Chefe de Estado, João Lourenço, reuniu-se com representantes juvenis, em Novembro último.
Já a governadora provincial de Luanda, Joana Lina, que fez a abertura do encontro, referiu que Angola defende um Estado plural, democrático e de direito, sublinhado que a Constituição de 2010 está aí para provar.
“O Estado angolano sempre primou pela defesa dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos e nunca se opôs a liberdade de expressão, manifestação e de reunião”, defendeu a governante.
Disse que a juventude angolana sempre pautou pela disciplina patriótica e respeitou os valores da independência, bem como os símbolos nacionais.
O encontro, em que participaram várias entidades nacionais e internacionais, serviu para o CNJ alinhar os seus programas e estreitar relações com outras entidades do género.
O CNJ é uma organização nacional e assume-se como parceiro priveligiado do Executivo para a discussão, concertação e na elaboração de políticas públicas direccionadas à juventude.
Fonte: Angop