Avaria da morgue obriga municípes a conservar corpos na vila do Nzeto

A morgue do hospital provincial do Zaire, em Mbanza Kongo, encontra-se avariada há três semanas, situação que está a obrigar alguns cidadãos a transladar os cadáveres dos seus ente queridos para os municípios do Tomboco e Nzeto, a 150 e 230 quilómetros, respectivamente.

Em declarações esta segunda-feira, à ANGOP, alguns munícipes afirmaram que a avaria na única morgue do município de Mbanza Kongo está a criar constrangimentos aos cidadãos e pedem às autoridades para resolver a situação o mais depressa possível.

Ana Maria, munícipe que há dias perdeu uma tia disse que na ausência, por enquanto, de um espaço para a conservação do corpo, foram obrigados a realizar o funeral em menos de 48 horas.

“Não é fácil em menos de 48 horas realizar um funeral de um ente querido, situação que acarreta avultadas despesas”, reconheceu.

De acordo com a interlocutora, a realização do funeral neste espaço de tempo viola alguns princípios culturais do povo Kongo para com a pessoa defunta.

António Kediamosiko, munícipe, disse que a transladação do cadáver para os municípios do Tomboco e Nzeto onde existem morgues em funcionamento acarreta despesas adicionais em termos financeiros para a realização condiga de um funeral.

Por sua vez, o administrador municipal-adjunto de Mbanza Kongo para o sector político, social e das comunidades, Garcia Moniz, disse que uma equipa técnica está a trabalhar desde o último fim-de-semana para solucionar a avaria.

O responsável prometeu repor os serviços naquela morgue do hospital provincial do Zaire ao longo desta semana.

A morgue do hospital provincial do Zaire possui duas câmaras, sendo uma de seis gavetas e outra de nove lugares, totalizando 15.

Fonte: Angop

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