Angola vai reabrir o espaço aéreo a voos internacionais a partir de 21 de Setembro e voos domésticos a partir de 14 de Setembro, deixando de ser necessária autorização para entrar no país, anunciou esta Terça-feira o Governo.
O anúncio foi feito esta Terça-feira pelo ministro de estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, que actualizou as medidas que vão vigorar a partir de Quarta-feira no âmbito de um novo decreto presidencial, depois de uma reavaliação da situação epidemiológica.
“Pretende-se, de acordo com a programação, começar com voos regulares, não ainda comerciais no sentido estrito da palavra, a partir de 14 de Setembro para voos domésticos e internacionais a partir de 21 de Setembro”, dispensando-se autorização formal das autoridades desde que se faça um teste de despistagem da covid-19 pré- embarque, anunciou.
Segundo Adão de Almeida, permanece o princípio da existência da cerca sanitária em território angolano, mas algumas categorias de cidadãos passam a fazer parte das excepções dos que podem entrar e sair do território nacional, nomeadamente cidadãos angolanos e estrangeiros residentes, bem como pro^ssionais estrangeiros que prestam serviço em Angola e estrangeiros portadores de visto de trabalho.
As novas regras “visam permitir criar um espaço maior para que alguns cidadãos possam regressar com menos constrangimentos”, justificou.
Mantém-se a quarentena domiciliar para os cidadãos nacionais e residentes em território angolano, enquanto os não residentes estão sujeitos ao princípio da quarentena institucional. Também são consideradas excepções, as viagens oficiais de responsáveis angolanos para o exterior ou a entrada e delegações estrangeiras, complementou Adão de Almeida.
Continua a ser necessário assinar um termo de responsabilidade e podem ser aplicadas multas de 150 a 250 mil kwanzas para quem violar as normas.
Angola fechou as suas fronteiras aéreas em 20 de Março e conta actualmente com 2981 casos de covid-19, dos quais 120 óbitos, 1215 recuperados e 1646 activos, com quatro pessoas em estado crítico, 19 graves e 48 moderados.
Fonte: LUSA