Administração reforça medidas para prevenir invasão à Centralidade

A administração municipal do Bailundo vai reforçar as medidas de protecção e conservação da Centralidade local, em construção desde 2015, no sentido de evitar possíveis actos de invasão de moradores e vandalização dos seus sistemas por meliantes.

De acordo com o administrador municipal, José Manuel dos Santos, em declarações à Angop, entre as várias medidas a adoptar está o reforço, em parceria com a empresa de guarnição da centralidade, das forças policiais para melhor garantir a protecção e conservação do projecto habitacional, cujas obras encontram-se paralisadas.

Apesar da infra-estrutura ainda não ter sido entregue ao governo da província pela empresa construtora, disse que a administração municipal, enquanto representante do Poder do Estado na localidade, vai continuar a assumir, no quadro das suas responsabilidades de protecção do património público, o dever de manter o empreendimento intacto de actos negativos. 

Tal medida, que será aliada às contínuas campanhas de sensibilização dos munícipes sobre a necessidade da protecção do património público, prosseguiu, visa evitar que se registe no Huambo situações anómalas, a semelhança da que ocorreu na centralidade do Capari, na cidade do Caxito (Bengo), em que foi invadida por cidadãos, sem autorização, assim como de possíveis actos de vandalização dos bens. 

“É fundamental que os munícipes ganhem a consciência de que tudo que se encontra implantado na região é pertença da colectividade e exige o envolvimento de todos na sua protecção e conservação”, realçou o administrador.

Argumentou que qualquer acto de invasão ou vandalização na Centralidade poderá retardar a sua conclusão, o mais breve possível, para o benefício da população.

De acordo com José Manuel, as estruturas da Centralidade do Bailundo, também denominada por Chimbululu, poderão ser concluídas em 2021, faltando apenas a conclusão dos serviços sociais, como escolas, centros de saúde, cresces e a instalação das ligações domiciliares de energia e de água potável. 

O responsável espera que a promessa da abertura do projecto social venha a ser concretizada dentro dos prazos estimados, para que se possa responder às necessidades de habitação, essencialmente para a juventude e a classe de trabalhadores dos diversos ramos da administração, em particular, que na sua maioria têm de percorrer, todos os dias, o trajecto da cidade do Huambo ao município. 

Ainda no domínio dos desafios da concretização do sonho da casa própria para a população, sobretudo a camada jovem da municipalidade, informou que a administração está a desenvolver trabalhos de loteamento na zona do quilómetro cinco, arredores da sede, para os projectos de auto-construção dirigida.

Com três mil residências, a centralidade do Bailundo é a terceira em construção na província do Huambo, depois da do Lossambo, com 2009 habitações (já) habitada, e da Caála, em fase de conclusão, com 4001.

Com uma extensão territorial de sete mil e 65 quilómetros quadrados, ela é constituída pelas comunas Sede, Luvemba, Bimbe e Hengue

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