Por: Pumba Kibozo
O seu próprio partido tem vindo a denunciar um conjunto de esquemas perpetrados dentro da UNITA desde a toma de posse de Adalberto Costa Júnior como o presidente do maior partido na oposição.
Por sinal, estás ações denunciam a sede que a UNITA tem e particularmente o seu atual presidente, em tomar o poder no país para alimentar seus anseios políticos e pessoais mandando para a “casca da rolha” o povo.
São várias, as razões que nos levam acreditar que ACJ é faminto de poder, é basta olharmos para o tribalismo e nepotismo implantado no partido UNITA, a corrupção em troca de votos e todas promessas transformadas num “saco roto”, por outra, mantém-se as más condições de trabalho para os que prestam serviços auxiliares, se até os próprios militantes e os funcionários da rádio Despertar são perseguidos por terem um pensamento contra o seu presidente, qual é a democracia que a UNITA tanto apregoa?
Os angolanos sentem-se cada vez mais engandos e com as espectativas frustradas, por um dia, acreditarem ingenuamente que a UNITA seria alternativa para uma governação participativa e tendo a resolução dos problemas do povo como um dos objetivos primários. Nesta ordem, Adalberto Costa era visto como o “cara” certo para a presidência de Angola mas esta ideia vem mudando de figurino desde que assumiu a presidência do partido.
Está envolvido no escândalo da fraude nas eleições da LIMA, não tem boa relação com a juventude do partido e é acusado de corromper o secretário geral da JURA, Agostinho Camuango em troca de um lugar na Assembleia como deputado. Estás atitudes são provas de que Adalberto parece estar mais comprometido com o poder em detrimento do povo, não se consegue perceber como é que um partido na oposição carrega dentro do seu partido os mesmos problemas que repudiam no partido governante.
“Macaco só olha no traseiro do outro” é um adágio popular que se aplica nesta situação, que cada vez mais nos faz acreditar que a UNITA não está em condições de ser governo e Adalberto não pode ser presidente do país pela sede que tem pelo poder e a falta de interesse da resolução de problemas dos mais desfavorecidos, se a sua presidência só trás mais desunião no seio da UNITA, o que será do país?
A UNITA de Adalberto está preocupada em manter os seus assentos no parlamento e não há nenhum comprometimento com a mudança, é com esta UNITA que os angolanos esperam mudança? Na verdade, tanto Adalberto como a sua própria UNITA andam a procura da mesma oportunidade do MPLA de saquearem o país, pelos vistos, a UNITA quer o lugar do MPLA não é para governar mas ter as mesmas posses.