A desinformação (ouvir dizer) é tão perigosa como um terramoto que destrói uma cidade inteira em fração de segundos ou minutos porque a palavra nunca volta, é o que está acontecer hoje em Luanda ao deturparem a informação sobre o não uso de máscara em viatura particular, entendido por muitos que foi proibido o seu uso em locais públicos.
Circula nas redes sociais um vídeo em que as vendedeiras do mercado do “Trinta” dançam de contente, festejando o fim do uso de máscaras, segundo elas, o mesmo cenário assiste-se na praça do Calemba 2, onde por sinal, há má interpretação da informação sobre as novas regras do uso da máscara que agora não é obrigatória em veículos particulares onde o proprietário esteja a viajar sozinho.
Não se sabe quem fez chegar esta informação errada a esta franja da sociedade, e poderá levar ao precipício a esta população toda que por sinal não assiste aos noticiários e informa-se pelo “ouvir dizer”, e são estes “ouvir dizer” que acabam sendo desinformação por não obedecer nenhum critério de noticiabilidade ou informativo.
Estas práticas configuram-se como desobediência social e que poderão ser punidas com penas pesadas, se assim for, estaremos aqui outra vez a julgar quem pretende repor a legalidade, por isso, para evitarmos males maiores, devemos desencorajar estas práticas e fazer entender que o uso de máscara continua a ser obrigatório em locais públicos sendo apenas excessão nas viaturas particulares e na prática de exercícios físicos de forma individual.
É preciso ter consciência do perigo ao que estas pessoas podem estar expostas, podendo deste modo contribuírem para um possível aumento massivo de casos positivos da COVID-19, além das detenções em massa pelas forças da ordem por desobediência do decreto presidencial sobre a situação de calamidade em vigor no país.
Por: Pumba Kibozo