A BELA ADORMECIDA ACORDOU, EM 2017, E HOJE ALARDEIA A SUA FORMOSURA.

Por: Redacção Pleno247News

O passado que nos remonta à uma Angola que o governo não permitia o seu povo de inebriar-se com uma gota sequer do copo da saborosa democracia, tal como nos consagra a Constituição da República de Angola, é ainda como uma ferida que, dolorosamente, mantem-se aberta e só agora começa a receber a assistência necessária para a sua debelação, muito recente.

Por outro lado, porém na mesma senda, não obstante ao furto de um Direito legítimo que pertencia ao povo, muitas outras hecatombes eram realizadas nesta arena, sob um olhar público de ánimo leve, pois os “chefões” mandavam nesta senzala e “quem tivesse juízo, obedecia”, falava-se por cá. E esta senhora, de nome Angola, foi depreciando os seus encantos e perdendo a sua adulada beleza.

​Assim nos procedemos desde que o território angolano tornou-se independente, em 1975.

Depois desta data, não foi o colono que mergulhou esse país numa miséria, foram os gestores públicos. Problemas de inúmeras esferas consentiam a opressão de um povo. Entretanto, aqui, precisamos compreender a importância da democracia, e os seus benefícios, para que, assim, consigamos construir um país coeso e repleto de oportunidades para todos.
​Com efeito, tal como a nossa redacção tem inferido, as coisas começaram a tomar rumos “assustadoramente” diferentes, como se se tivesse sepultado os males medonhos que confinavam toda uma população, tudo isso sob o comando de uma figura irreverente que, para garantir o bem maior, teve que “decretar guerra” contra uma minoria poderosa.
​Não é nossa intenção prostrar-se diante da imagem do senhor presidente, João Lourenço, ora, em tom de humildade, compreendemos a tamanha injustiça e demostração de persona non grata, por parte de pessoas que dão obesidade a maldades e mediocridade.

​Até antes de 2017, gestores públicos saqueavam o erário público, a seu belo prazer, sem prestação de contas com a justiça.

Por seu turno, ao tornar-se presidente da república, João Lourenço apresentou à Angola, e o mundo viu, e vê, a actuação de uma justiça de ponta, tal como acontece com os países respeitados universalmente. Isso sucedeu quando todos julgaram que ele fosse dar continuidade aos fenómenos normalizados pelos seus colegas do executivo que também fez parte, sob liderança de outro.
​Se a memória não me atraiçoa, lembro-me como ontem quando dizíamos: “isso pertence ao fulano e aquilo ao beltrano”, sempre eram pessoas, ou familiares, pertence ao aparelho do Estado. Lamentava-se aos escombros, pois nem a boca que se tem hoje para apontar as falhas do governo era a mesma, até antes de Agosto de 2017.
​Quase a todo instante, ouvimos que os poderosos que enriqueciam-se ordenhando, de forma danosa e ilegítima, os cofres do Estado, fazendo jus a frase profética de Agostinho Neto: “África parece um corpo inerte, onde cada abutre vem debicar o seu pedaço”, onde os abutres não eram forasteiros, mas sim nativos daqui. Mas esta inércia, em relação a Angola, ganhou impetuosidade e, como um motor 5.0, desancorou-se com uma velocidade da luz, depois de Agosto de 2017.

​Uma revolução permanece avante.

Muitos problemas conheceram o sabor agre do fim, porém, tal como em qualquer parte do mundo, incluindo países do G7, alguns problemas de carácter sociais, como a falta de desemprego e outros, ainda são motivos de queixas.
​Porém, convenhamos, mesmo tendo encontrado o país numa penosa crise financeira, o presidente vai imprimindo políticas públicas, de formas a não permitir que a crise tenha um impacto mais danosa ao povo. Com isso, muitos angolanos e angolanos conseguiram empregos, a imprensa foi brindada com a faculdade de exercer o seu trabalho segundo os seus estatutos orgânicos, profissionais de inúmeras áreas tiveram os seus salários reajustados, face a desvalorização do Kwanza, desde 2014 e, o mais importante a meu ver, resgatou-se a esperança de ver uma Angola como um país diferente de muitos outros africanos e não só, onde ainda impera o autoritarismo.
​Nesta ordem, o país vai, aos poucos, recompondo a silhueta do seu estupendo corpo, dando uma forma mais aceitável, impondo um Estado de Direito efectivo, tal como nunca se terá vivido antes. Agora, caro leitor, não obstante as questões financeiras, não julga que, realmente, o presidente, em tão pouco tempo, alcançou muitos dos anseios preconizados pelo povo?

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